Bento Azevedo

Para que tudo funcione no condomínio, é preciso dedicação. Mas quem é o responsável por isso? Quem cuida do condomínio? Entenda.

Afinal, quem cuida do condomínio?

Para uma pergunta simples, uma resposta mais simples ainda: Todos!

Não há apenas um responsável por “cuidar” do condomínio.

O papel do síndico, da administradora, dos conselhos, dos funcionários e moradores são primordiais.

Mas ninguém consegue dar conta do recado sozinho.

Um precisa do outro pra tudo funcionar bem.

Você concorda que pro sucesso de uma orquestra é necessário bem mais que um maestro competente, instrumentos afinados, músicos experientes, acústica perfeita e plateia pra aplaudir de pé?

Sem partituras, muito ensaio e dedicação, os espetáculos não agradam ao público.

O mesmo vale para o caso de um condomínio.

Quando cada um faz bem a sua parte e de forma disciplinada, a estrutura é mantida em ordem, as contas ficam em dia e todos podem usufruir dos benefícios da vida em comunidade.

Quem cuida do condomínio e o que cabe a cada um dos envolvidos

Como todos sabem, o síndico é o representante legal do condomínio e isto está previsto no Código Civil.

Ele tem determinados poderes e são dele, responsabilidades fundamentais como:

– Elaborar orçamentos;

– Prestar contas nas assembleias;

– Administrar funcionários;

– Contratar prestadores de serviços;

– Cobrar as unidades condominiais que estejam inadimplentes quanto às taxas mensais;

– Estar muito atento ao cumprimento da convenção;

– Conhecer bem o regimento interno para garantir que todas as iniciativas estejam de acordo.

Isso sem falar das ocasiões em que ele é chamado para apaziguar conflitos, esclarecer mal entendidos e se comunicar devidamente, esclarecendo eventuais dúvidas e questionamentos.

Por isso é que muitos síndicos são unânimes ao avaliar que a maior parte do tempo deles é utilizada para a gestão dos relacionamentos interpessoais.

A vida do síndico não é fácil, como muitos imaginam.

Tanto é que, dificilmente, hoje em dia, ainda existam condomínios que não contem com a contratação de uma administradora pra dar suporte aos serviços das questões financeiras e burocráticas.

Esta, por sua vez, às vezes, designa alguém para atuar como gerente condominial, que desempenha os serviços de administração e manutenção.

Mas este não tem poder de decisão em assembleias.

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A parte dos moradores também é essencial

Além dos zeladores, porteiros, pessoal da segurança e conselho fiscal e proprietários das unidades, a missão dos moradores também deve ser exercida de forma exemplar.

A vida corrida, a idade de cada um, o tempo em que convivem com os demais e as outras atribuições e responsabilidades de cada morador não justificam abandonar a coletividade.

Quando alguém opta por morar num condomínio deve ter em mente que terá que obedecer algumas regras e participar ativamente contribuindo para o bem-estar de todos.

O primeiro aspecto é a participação nas assembleias.

São nestas reuniões que são tomadas as decisões que impactam diretamente na vida de todo mundo.

É, também, a melhor forma de fiscalizar e avaliar as atividades, tanto do síndico, quanto da administradora.

Em algumas ocasiões, se o morador não for proprietário, ele precisará de uma procuração para ter direito a voto.

Moradores devem, ainda:

– Acompanhar relatórios mensais, comunicados oficiais e extra oficiais;

– Pagar as taxas condominiais nos respectivos prazos de vencimento;

– Ficar de olho para ver se as regras de segurança estão sendo cumpridas pelos funcionários; contratados e prestadores de serviço;

– Observar e cumprir os acordos estabelecidos;

– Instruir crianças e demais usuários dos espaços comuns quanto ao respeito às normas internas. 

Fonte: TudoCondo