Bento Azevedo

A pandemia transformou rotinas, isolou pessoas, atenuou distâncias e definitivamente transformou as nossas vidas. Desde a reconfigugração dos espaços e dos novos modelos de trabalho, até o aumento no uso de processos digitais, muita coisa mudou. Nesse sentido, muitas pessoas se perguntam: “como será o futuro após a pandemia acabar?”.

Esta é uma pergunta complexa, mas já existem países que estão se reerguendo em meio às dificuldades e se preparando para um mundo pós-pandemia. A China, por exemplo, se reinventou e este resultado é um reflexo de toda a preparação que o país teve em relação a outras epidemias enfrentadas anteriormente. Este mesmo esforço de recomeçar e se preparar tem sido fonte de inspiração para empresas de diversas áreas.

A construtech brasileira Molegolar, que é focada em habitações modulares, por exemplo, desenvolveu uma pesquisa chamada “PandeBuilding: Era pós-Covid19”, pensando sobre o futuro do setor imobiliário no combate e no enfrentamento a pandemias, com foco nos edifícios.

Dados da pesquisa “PandeBuilding: Era pós-Covid19” mostram as principais tecnologias consideradas mais importantes em um edifício.

Logo, a empresa lançou uma série de debates contendo 24 lives ao longo dos últimos cinco meses, com 80 painelistas de 11 países, contando com a participação desde administradores de condomínios até especialistas em saúde pública. E, assim, surgiu o PandeBuilding: um protótipo de prédios residenciais e comerciais anti-covid, cujo objetivo é reduzir os riscos de contaminação pelo coronavírus e outras possíveis doenças e vírus.

A pesquisa deu origem a um protótipo de prédios anti-covid com tecnologias especializadas contra o vírus, como dispensador de álcool, como mostra a imagem.

O desenho do edifício-conceito oferece inovações, como:

  • Medição automática de temperatura;
  • Indicações de caminhos no chão para evitar esbarrões;
  • Dispensadores de álcool em gel a cada parada;
  • Elevador com botões com tecnologia sem toque;
  • Divisórias acrílicas nas estações de trabalho;
  • Portaria com câmara para desinfecção por ozônio ou aspersão;
  • Banheiros com torneiras acionadas pelos pés;
  • Entrada com sapateiras e tapetes com spray desinfetante;
  • Paredes que contam com tintas bactericidas.

Ainda não temos respostas concretas, mas a expectativa certamente é um futuro mais seguro e preparado para situações adversas.

Fonte: Blueprint