Com a chegada de janeiro, muitos contratos de locação são reajustados com base no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que encerrou 2024 com uma alta acumulada de 6,54%, conforme divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este índice é amplamente utilizado em contratos de aluguel para corrigir o valor de acordo com as variações econômicas, como inflação e custo de vida.

Como funciona o reajuste do aluguel?

O reajuste anual é uma prática prevista na Lei do Inquilinato e ocorre com base em índices econômicos, como o IGP-M ou IPCA. No caso do IGP-M, ele reflete variações nos preços ao consumidor, no atacado e no setor de construção.

Embora o IGP-M seja uma referência padrão, é possível negociar o reajuste, especialmente em contratos diretos com o proprietário. Isso pode resultar em condições mais vantajosas para ambas as partes, dependendo da relação e do momento do mercado.


Cálculo do Reajuste de Aluguel

Calcular o reajuste pode parecer complicado, mas na verdade é bem simples. O cálculo se baseia na fórmula:

Valor do Aluguel Atual + (IGP-M acumulado em 12 meses x Valor do Aluguel Atual) = Valor do Aluguel Reajustado

Exemplo Prático:

  • Valor atual do aluguel: R$ 1.300,00
  • IGP-M acumulado: 6,54% (0,0654)

Cálculo:
R$ 1.300 + (R$ 1.300 x 0,0654) = R$ 1.300 + R$ 85,02 = R$ 1.385,02

O novo valor do aluguel seria R$ 1.385,02, válido a partir da data de reajuste contratual.


Por que o IGP-M influencia tanto o mercado imobiliário?

O IGP-M é amplamente adotado porque reflete não apenas a inflação ao consumidor, mas também as variações nos custos de construção e no atacado. Essa abrangência torna o índice uma ferramenta confiável para ajustar contratos em setores como o imobiliário.

 


Se você é proprietário ou inquilino, entender como funciona o reajuste de aluguel é essencial para manter um bom relacionamento e evitar surpresas. Quer saber mais sobre o mercado imobiliário? Acompanhe nosso blog e fique por dentro das principais novidades!