A pesquisa “Arquitetura da Experiência”, encomendada pela Dexco – empresa voltada a construções – , revela as tendências de moradia no Brasil, destacando o desejo por espaços menores e flexíveis.

Realizada com 1.045 participantes, a pesquisa mostra que 62% dos entrevistados percebem que o futuro da habitação já está se concretizando, com uma alta procura por estúdios de 25 a 35 m².
O conceito de “casa elástica” é uma das principais tendências detectadas pelo estudo. O termo define a capacidade da moradia de ser aconchegante e se adaptar às mudanças da vida, como acolher amigos, filhos, pais e pets.

A possibilidade do trabalho híbrido também é considerada por quem busca imóveis, exigindo espaços que ofereçam sossego e concentração. Para isto, móveis modulares e divisórias retráteis são essenciais para essa flexibilidade, permitindo que os ambientes sejam facilmente reconfigurados.

Outra tendência no Brasil é a preferência por viver em condomínios que ofereçam serviços como lavanderia e mercadinho, apontada por 40% dos entrevistados.

Seguindo esta linha, projetos mistos de moradia, como o edifício Copan em São Paulo, voltam à cena urbana com força. Eles promovem adensamento e integração com os bairros, incluindo calçadas mais largas e paisagismo, que dão maior sensação de prazer e bem-estar aos moradores.

Para 51% dos entrevistados, existe a possibilidade de fazer alterações na casa para receber idosos, como barras de apoio e sensores de queda. Câmeras internas e inteligência artificial são desejadas para aumentar a segurança e praticidade no dia a dia.

Fonte: Veja