Os carros elétricos já fazem parte da realidade de muitos brasileiros e, cada vez mais, chegam às garagens dos condomínios. Essa tendência traz praticidade e sustentabilidade, mas também exige atenção especial com a infraestrutura predial. Afinal, nem todos os edifícios foram projetados para suportar o carregamento desses veículos.
Por que isso é um ponto de atenção?
Instalações elétricas sobrecarregadas
Utilizar tomadas comuns para carregar carros elétricos pode gerar aquecimento dos cabos, curtos-circuitos e até incêndios.Risco de propagação de incêndios
Apesar de os veículos elétricos não serem mais propensos a pegar fogo do que os a combustão, um incêndio em baterias de lítio é de difícil controle e pode se reignitar mesmo após apagado.Falta de preparo em condomínios antigos
Muitos prédios não têm dimensionamento elétrico adequado, nem ventilação ou equipamentos de segurança contra esse tipo de ocorrência.
O que os condomínios devem fazer?
Instalação correta: investir em estações de recarga (wallbox) instaladas por empresas especializadas, seguindo normas técnicas (como a ABNT NBR 1709).
Prevenção de incêndio: considerar sistemas de detecção de fumaça, sprinklers e ventilação adequada nas garagens.
Normas internas: regulamentar no regimento do condomínio como será o uso, a divisão dos custos de energia e as responsabilidades dos condôminos.
Treinamento: preparar síndico, zelador e equipe para agir em caso de emergência.
O carro elétrico é o futuro — mas esse futuro precisa ser seguro.
Condomínios que se adaptarem desde já garantem tranquilidade para os moradores, valorização do patrimônio e modernização compatível com um novo estilo de vida.
- Próximo Artigo Inadimplência de aluguéis atinge o maior nível em 16 meses


