O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como a inflação do aluguel, fechou 2024 com alta de 6,54%, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE). O resultado marca uma recuperação após a queda histórica de 3,18% registrada em 2023. O índice é a principal referência para contratos de locação.
Em dezembro, o índice subiu 0,94%, abaixo da alta de 1,30% observada em novembro. O resultado anual ficou ligeiramente abaixo das projeções de analistas, que estimavam um aumento de 6,7%, segundo a Bloomberg.
A alta do IGP-M foi impulsionada principalmente pelas commodities, pelos preços administrados e por custos de mão-de-obra. O café foi o destaque, com um aumento expressivo de 28,82% em dezembro, influenciado por fatores climáticos e cambiais.
A recente valorização do dólar teve um papel significativo na aceleração do índice, especialmente no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% na composição do IGP-M.
No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), os preços monitorados e as carnes foram as principais influências em dezembro. Já no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), os reajustes salariais tiveram maior peso, com alta média de 0,53%.
Paralelamente, o Índice FipeZap, que mede a variação do preço do aluguel residencial em 25 cidades brasileiras, registrou um avanço de 12,45% até novembro de 2024. Salvador liderou as altas entre as capitais, com um aumento de 32,24% em 12 meses.
Fonte: O Globo
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